domingo, 18 de maio de 2014

Fórmulas da Felicidade

Se perguntarmos à maioria das pessoas qual é o seu maior desejo, certamente nos dirão que é «ser feliz».

Mas a felicidade é também o nosso sonho mais difícil de realizar. Dádiva dos deuses? Uma capacidade inata que apenas meia dúzia de eleitos possui? Ou mera reação a condições de vida privilegiadas?

Até há bem pouco tempo as reflexões sobre esta temática não eram consensuais quanto à verdadeira natureza da felicidade, mas agora uma nova abordagem - baseada em descobertas recentes realizadas por cientistas, médicos, fisiologistas, psicólogos e especialistas em comportamento - vem abrir novos horizontes e revela-nos que, afinal, é possível pesquisar, em termos científicos, a questão da felicidade.
 
Atualmente, temos até fórmulas que nos ensina a ser felizes. Veja, a seguir algumas dessas fórmulas.

Vale a pena conferir!

1ª Fórmula que selecionamos¹

     O        +       
(N x S)
+   Com/T
 +   He
O é o valor de estar ao ar livre.
N é natureza.
S é interação social
Com é memórias da infância.
T é temperatura
He é alegria
de estar em férias.

O psicólogo britânico Arnall Cliff chegou a conclusão que a felicidade é mensurada através de uma equação simples, como a mencionada acima.

 Essa formula tem alguns fatores limitantes a felicidade constante. Afinal não estamos de férias todos os dias, portanto crie você mesmo a sua formula, tentando sempre buscar alegria todos os dias, independente das situações. Uma dica interessante do Dr Arnall é abusar das coisas simples como, estar ao ar livre, natureza, memórias de infância para alcançar esse tão desejado estado.

2ª Fórmula que selecionamos²

F = G + C + A

Sendo F = Felicidade, G = Genética (50%), C = Condições como idade, sexo, estado civil e moradia (10%), A = Atividades como se exercitar, fazer um curso ou viajar (40%).

   Já não é de hoje que buscamos a fórmula da felicidade. Todos querem saber como se faz para ser feliz. Como não poderia deixar de ser, pesquisadores da psicologia positiva como Martin Seligman (2002) e Sonja Lyubomirsky (2008), dentre outros, resolveram participar desta busca e propuseram uma fórmula. Eles concluíram que fatores como genética, circunstâncias da vida e atividades intencionais influenciam diretamente na nossa felicidade. Compreender e adequar nosso cotidiano a essa fórmula nos permitirá uma felicidade mais constante e que poderá ser aumentada gradativamente.

Genética

         A primeira parte desta equação se refere às limitações que nossa genética impõe a felicidade. Ela é responsável por cerca de 50% desta. A fórmula indica que temos uma faixa fixa e amplamente herdada da qual nunca vamos fugir (lyubomirsky, 2008).

         Embora possa parecer ruim, isso nos protege nos priores momentos, pois sempre vamos voltar a nosso nível usual de felicidade. É uma espécie de molde genético. Quanto mais conhecermos esse molde, mais poderemos tirar proveito dele nos mantendo no nível mais alto de felicidade.

Circunstâncias de Vida

          A segunda parte da equação se refere às circunstâncias de vida. São elementos externos como dinheiro, casamento, vida social, emoção negativa, idade, saúde, religião, educação, clima, grupo étnico e gênero. Embora alguns destes elementos possam mudar a vida para melhor, a má notícia é que costuma ser impraticável ou custar caro realizar estas mudanças.

          No que diz respeito a dinheiro, Seligman afirma que “o poder geral de compra do país e a satisfação média com a vida caminham decididamente na mesma direção”. Entretanto, essa correlação desaparece a partir de certo valor. As diferenças de país para país são mais difícil de estabelecer, pois é necessário observar as outras circunstâncias citadas anteriormente.

          No item casamento, existe uma contribuição expressiva quando ele está associado a uma relação que é fonte de prazer e não apenas uma obrigação social. Cabe observar que os valores referentes ao casamento variam entre as diversas culturas. No contexto da vida social tudo indica que pessoas mais felizes passam menos tempo sozinhas e tem uma convivência social maior. O que não dá para afirmar é se as pessoas convivem mais porque são felizes ou se é a felicidade que gera uma maior convivência.

          Embora exista uma crença popular que o sofrimento impede a alegria, as pesquisas não confirmaram isso. Elas apontaram apenas uma correlação moderada entre emoções negativas e positivas. Uma dose grande de sofrimento diminui a alegria, mas não nos impede o acesso à felicidade. O contrário também é verdadeiro, a felicidade não garante que nunca teremos momentos tristes. Outro dado interessante é que as mulheres experimentam mais emoções negativas e positivas que os homens, com mais frequência e intensidade.

          No elemento idade, a idéia de que o jovem é mais feliz não se mostrou verídica. O mesmo aconteceu com o estigma do velho ranzinza que reclama de tudo. O que muda com a idade é a intensidade das emoções. Os extremos vão ficando cada vez mais raros.

          A saúde se mostrou um elemento subjetivo. A percepção e a capacidade de adaptação a uma adversidade variam de pessoas para pessoa, e isso vai interferir diretamente em nossa felicidade. Uma doença moderada não acarreta obrigatoriamente infelicidade, mas uma doença grave sim.

          A religião é acusada de gerar culpa, repressão da sexualidade, intolerância, e autoritarismo. Entretanto, as pesquisas indicam que os indivíduos religiosos são um tanto mais felizes e satisfeitos que os não religiosos. Para Seligman (2002), a razão disso é que elas infundem esperança no futuro e dão significado a vida. Uma pesquisa com onze importantes religiões mostrou que quanto mais fundamentalista a religião, mais otimista são seus fiéis.

          Educação, clima, grupo étnico e gênero não apresentaram muita importância na contribuição para felicidade. As circunstâncias externas nos favorecessem, mas também elas responderiam por apenas 8 a 15% de nossa felicidade.

Atividades Intencionais

          Por último, e mais importante, estão às atividades voluntárias, aquelas que dependem de nossa ação e que representam 40% da felicidade. Elas podem criar uma mudança sustentável e gerar algo mais que prazer passageiro.
          Segundo Seligman (2002), o primeiro passo é entender que nossas emoções positivas estão ligadas ao passado, ao futuro ou ao presente. Ao conhecer o modo como sentimos (passado), pensamos (futuro) e vivemos (presente), podemos redefinir nossas emoções direcionando-as de maneira mais positiva.
Passado

          As emoções relativas ao passado vão de contentamento, serenidade, orgulho e satisfação a uma amargura irremediável ou uma raiva vingativa. Estas emoções são fortemente determinadas pelas ideias que temos do passado. O ponto central é que quanto mais eu acreditar que o passado determina o futuro, maior será a tendência de deixar as emoções de lado e de viver a deriva. Eis ai a razão da inércia de muita gente. Para Seligman, “...eventos negativos na infância não levam necessariamente a problemas na idade adulta... Os efeitos do passado foram superestimados”. As pesquisas apontaram que a genética tem um efeito muito maior sobre nossa felicidade que as experiências do passado.
          No geral, em relação ao passado, apreciamos muito pouco os acontecimentos positivos e damos uma ênfase excessiva aos negativos. Existem duas maneiras de mudarmos isso, segundo Seligman (2002). A primeira atividade intencional que pode gerar emoção positiva é a gratidão, pois ela aumenta a apreciação dos eventos positivos vividos. A segunda é através do perdão, já que este diminui o poder que os acontecimentos negativos têm de instilar amargura e permite reescrever a história, transformando más lembranças em boas.
          No que diz respeito à gratidão, Seligman propõe dois exercícios. Um deles é escrever uma carta, que deve ser lida pessoalmente, para alguém importante de seu passado e que não sabe que teve essa importância. O outro é registrar ao fim do dia, durante duas semanas, os bons acontecimentos. Nos dois casos ele propõe que façamos uma avaliação de nosso nível de satisfação antes e depois do exercício.
          No que diz respeito ao perdão, a idéia é re-significar as memórias de eventos desagradáveis. Inicialmente precisamos entender porque nos apegamos tanto às lembranças amargas do passado. Algumas razões apontadas começam pelo fato de acharmos injusto perdoar. Como é possível perdoar alguém que fez mal a mim ou a outra pessoa? Isso não seria uma forma de permitir que ela continue a fazer mal aos outros? Ela não merece ser punida? Esse raciocínio nos leva a achar a idéia do perdão injusta. Seria como virar cúmplice do culpado e uma falta de amor pela vítima. O perdão impede a vingança que, nesse momento, é vista como justa e natural.
          Entretanto o perdão leva a neutralidade. Ele quebra a retroalimentação da emoção negativa. A saúde física de quem perdoa em geral é melhor. Uma técnica usada para ajudar na mudança da lembrança através do perdão é o Processo REACH. Ele consiste de 5 etapas: Recordar-se da ofensa, Empatia para entender o ponto de vista do outro, Altruísmo para tentar sobre pairar a questão,Compromisso com o perdão e Honrar a opção pelo perdão.
          Resumindo, em relação ao passado, temos 3 estratégias para aumentar a satisfação. A primeira é abandonar a idéia de que o passado determina o futuro (intelectual), a segunda é aumentar a gratidão (emoção) e a última é aprender a perdoar (emoção).
Futuro

          Algumas das emoções relativas ao futuro são a fé, a confiança e a esperança. Para qualificarmos a esperança devemos começar afastando as idéias pessimistas. Quando outra pessoa nos faz uma acusação, geralmente conseguimos um resultado melhor que aquele que assume a forma de auto-acusação. O problema é que temos maior dificuldade em conseguirmos um distanciamento quando as acusações partem de dentro. Para Seligman (2002), “nossas explicações reflexivas são, em geral, distorções. Não passam de maus hábitos de pensamento...”. Precisamos reconhecer estas acusações para depois tratá-las como se viessem de outra pessoa. São apenas crenças que merecem ser checadas quanto a sua veracidade. Devemos contestar crenças para depois por esta contestação em prática.
Primeiro, com o objetivo de reconhecer as acusações, propõe-se as seguintes técnicas:
  • Registrar 5 eventos adversos ao longo dia e contestá-los (durante uma semana);
  • O Modelo dos 5 Cês (Contrariedade, Crença, Consequências, Contestação e Capacidade).
Para uso específico na hora da contestação, eis quatro etapas a serem seguidas:
  • Evidência – Quais as evidências para esta crença?
  • Alternativas – Entre as causas, por que se apegar a pior? Buscar as alternativas mutáveis, específicas e não pessoais;
  • Implicações – Quais as piores possibilidades? Descatastrofizar;
  • Utilidade – De que adianta insistir/ficar sofrendo? Como começar a mudar?
Presente

          A compreensão clara sobre a felicidade no presente está intimamente ligada a nossa capacidade de distinguir lucidamente entre Prazer e Gratificação.

Prazer

          No caso dos prazeres a satisfação tem claros componentes sensoriais e fortemente emocionais. São passageiros e envolvem pouco ou nenhum raciocínio.

          Existem três conceitos que podem contribuir para aumentar a felicidade momentânea em nossa vida: habituação, apreciação e atenção.
          A habituação estabelece que o mesmo prazer repetido com frequência perde o efeito. Este processo de adaptação é um fato neurológico intocável da vida. No cérebro, quanto mais redundante o evento, mais ele se mistura a um fundo nebuloso. Aqui o fator tempo é crucial. Por isso, é importante intercalar o prazer com períodos de tempo mais longos que geralmente fazemos. Procurar descobrir o intervalo de tempo ideal para manter longe a habituação e pegar a si mesmo de surpresa, é uma boa estratégia.
          No que diz respeito à apreciação, a rapidez da vida moderna e nossa extrema preocupação com o futuro podem se insinuar de modo a empobrecer nosso presente. Estamos sempre em busca de fazer mais em menos tempo. Para Fred B. Bryant e Joseph Veroff, a apreciação (Savoring) é a atenção deliberada e consciência diante da experiência do prazer. Eles propõem 5 técnicas visando à promoção da apreciação:
  • Partilhamento – compartilhar uma experiência com outra pessoa;
  • Formação de memória – fazer uma fotografia mental ou guardar uma lembrança concreta;
  • Autocongratulação – orgulhar-se e falar a si mesmo;
  • Aguçamento das percepções – buscar uma visão ampla do contexto sem perder o foco nos detalhes e nas inter-relações;
  • Absorção – deixar-se envolver completamente não pensando, apenas sentindo.
          A implantação da idéia da atenção começa com a observação que a desatenção permeia muito da atividade humana. Costumamos agir e interagir automaticamente sem pensar. Precisamos mudar de perspectiva. A atenção redobrada ocorre muito mais quando estamos num estado de espírito de tranquilidade do que quando se vive as experiências com pressa e preocupação com o futuro.
Gratificação

As gratificações são atividades que gostamos muito de praticar, mas que não são sempre acompanhadas por qualquer sensação física ou componente sensorial. Elas têm uma duração maior que o prazer, envolvem raciocínio e interpretação, mas não criam hábito facilmente. Talvez o maior diferencial entre elas e o prazer esteja no fato de serem apoiadas em nossas forças e virtudes.
          A concentração total, a suspensão da consciência e a plenitude que a gratificação produz é que definem o gostar dessas atividades. “Na verdade, a imersão total bloqueia a consciência, e há uma completa ausência de emoções... essa distinção é a diferença entre a vida boa e a vida prazerosa.” (Seligman, 2002). O pesquisador Csikszentmihaly, em seu livro A Descoberta do Fluxo (1999), descreve o que ele chama de Flow. No Flow, não percebemos a passagem do tempo e fazemos exatamente o que queremos desejando que não termine nunca. Enquanto no prazer existe um consumo e uma ausência de construção, sem investimento e sem acumulo, no Flow parece existir a construção de um capital psicológico.
          “A crença de que podemos alcançar a gratificação por caminhos mais curtos e evitar o exercício das forças e virtudes pessoais é uma tolice...” (Seligman, 2002). Para entendermos o que é felicidade precisamos distinguir entre prazer e gratificação, precisamos saber distinguir entre vida prazerosa e vida boa.
Conclusão

          Um bom percentual de nossa felicidade (40%) depende diretamente de nossa vontade. Como vimos, dentro do uso dessa vontade, algumas ações vão levar ao prazer e outras a gratificação. Entretanto, os prazeres costumam ser intensos e imediatos, surgindo facilmente e indo embora de forma rápida, sem deixar realizações ou algo construído. São mero consumo de energia. Por outro lado, as gratificações exigem esforço e habilidade no uso de nossas forças pessoais. Embora seus resultados sejam duradouros e conquistados a médio e longo prazo, estes são fontes constantes de felicidade. Quanto menos atalhos procurarmos, melhor!

3ª Fórmula que selecionamos³

Stefan Klein, autor do best-seller  “A fórmula da Felicidade”, afirma: “Existem seis bilhões de seres humanos e seis bilhões de caminhos que conduzem à felicidade. Só quem sabe o que é felicidade pode encontrá-la. Portanto, cada um de nós deve encontrar a sua própria fórmula da felicidade”.

Você já tem sua fórmula para ser feliz?


Sebastião Guimarães

guimaraes@tgtreinamento.com.br

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1. Fonte: Espalhafatos Ano 2-Nº12-março 2013.

2. Fonte: http://www.psimais.com/v1/artigos/a_formula_da_felicidade/a_formula_da_felicidade.html

3. Klein, Stefan – A Fórmula da Felicidade – Editora Sextante – Rio de janeiro, 2005

domingo, 6 de outubro de 2013

Gestão Estratégica de Pessoas - Leia o livro e participe do curso

Participe do curso
Gestão Estratégica de Pessoas – Obtendo resultado com a ISO 10015 e 21500
ISO 10015: Diretrizes para treinamento
ISO 21500: Orientação sobre gerenciamento de projeto
Informações: www.tgtreinamento.com.br



Foi lançado no CONARH, pela Editora Qualitymark, o livro "Gestão Estratégica de Pessoas - Obtendo resultados com a ISO 10015". Com o mesmo nome do livro, será brevemente realizado em São Paulo, um curso para Profissionais de RH que desejam conhecer melhor a Norma ISO 10015:Diretrizes para Treinamento. INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES: www.tgtreinamento.com.br  Fones: (11) 2367.5572 e 94233.0606 Email: guimaraes@tgtreinamento.com.br

domingo, 21 de julho de 2013

FLOW


FLOW

 
 

Mihaly Csikszentmihalyi ( pronuncia-se “chies sem mirai) é um renomado professor de ciência social da Peter Drucker School of Business na Claremont University. Foi ele que nomeou e investigou flow, o estado de gratificação em que entramos quando nos concentramos completamente no que estamos fazendo. A extraordinária contribuição de Mihaly para a psicologia é o conceito de flow.

 

Para você, quando é que o tempo para?

Quando é que você se encontra fazendo exatamente o que quer, desejando que não acabe nunca?

 

Os componentes do flow são estes:

 

• A tarefa é desafiadora e exige habilidade.

• Existe concentração.

• Os objetivos são claros.

• O feedback é imediato.

• Existe um senso de controle.

• A consciência do “eu” desaparece.

• O tempo para.

 

Há várias maneiras de incluir mais flow em sua vida.

 

Saiba mais sobre flow e “como parar o tempo”, participando dos cursos:

 


 

Qualidade de vida nas empresas - http://qualidadedevidanasempresas.blogspot.com.br

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fonte de consulta: Seligman, Martin E. P. Felicidade autêntica: usando a nova psicologia positiva para a realização permanente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Págs 177 a 183.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Índice de Felicidade no Trabalho


Índice de Felicidade no Trabalho - IFT apresentado em `As melhores empresas para você trabalhar´ é composto por 70% do índice de qualidade do ambiente, 25% do índice de qualidade na gestão de pessoas e 5% por nota da visita do jornalista da revista ´Você S.A.´ às empresas

A média da rentabilidade das ´150 melhores empresas para você trabalhar´ (86 nacionais e 64 multinacionais) é de 21,9% contra 13,7% da média das 500 empresas de `Melhores e maiores`.

Qualidade do ambiente do trabalho

A qualidade do ambiente do trabalho envolve quatro grandes indicadores: 1) identificação dos funcionários com a empresa; 2) os funcionários estão satisfeitos e motivados; 3) os funcionários acreditam em seu desenvolvimento; 4) os funcionários aprovam seus líderes.

Identidade - O funcionário é identificado com a empresa quando: 1) conhece e concorda com os objetivos da corporação; 2) recomenda a empresa a parentes e amigos; 3) acredita na contribuição da empresas para preservar o meio-ambiente e melhorar a vida da comunidade; 4) tem orgulho do lugar onde trabalha; 5) percebe o bom tratamento da empresa, de forma igual, em relação a funcionários, fornecedores e clientes; 6) sente-se participante das decisões com repercussão sobre ele e o trabalho.

Satisfação e motivação - O funcionário sente-se satisfeito e motivado quando: 1) é reconhecido e recompensado quando faz um bom trabalho; 2) tem confiança na empresa, no chefe e nos colegas; 3) trabalha num lugar limpo, seguro e confortável; 4) o volume de trabalho permite o término das tarefas no horário normal; 5) acha justo os benefícios, o salário e a participação nos lucros da empresa; 6) sente as informações serem transmitidas com clareza e rapidez.

Aprendizado e desenvolvimento - O funcionário sente o seu crescimento intelectual ou profissional na empresa quando: 1) sabe as exigências para crescer profissionalmente; 2) é estimulado a buscar conhecimento fora da empresa; 3) recebe avaliações de desempenho sinceras do chefe; 4) considera justos os critérios de promoção e carreira adotados pela empresa; 5) sente aprender coisas novas no trabalho; 6) percebe o envolvimento do chefe no seu aprendizado.

Liderança – O chefe é considerado um bom líder quando: 1) transmite respeito e credibilidade; 2) ouve e respeita a opinião de sua equipe; 3) cumpre as promessas; 4) é justo e coerente nas suas decisões; 5) apóia sua equipe na tomada de riscos; 6) dá liberdade para seus funcionários falarem tanto de assuntos profissionais quanto pessoais.

Qualidade na gestão de pessoas

A qualidade na gestão de pessoas envolve seis categorias de práticas adotadas pelas empresas:

1) remuneração e benefícios (a remuneração expressa a valorização e o reconhecimento atribuídos aos empregados, enquanto os benefícios refletem a preocupação da empresa com o bem-estar deles e com sua condição digna de vida e de trabalho);

2) carreira profissional (ações da empresa para estimular e dar suporte ao crescimento profissional de todos os empregados);

3) educação (preparação dos empregados para o futuro da empresa e, também, da sociedade);

4) saúde (além de plano de assistência médica, envolve ações preventivas e preocupações com o bem-estar da pessoa);

5) integridade do trabalhador (uma boa empresa não pode oferecer qualquer tipo de risco, físico ou psicológico, a seus funcionários);

6) responsabilidade social e ambiental (empresa preocupada com o ambiente e com as pessoas).

 

IQGP - Índice de Qualidade da Gestão de Pessoas: É formado por dados relativos a o que empresa oferece aos seus empregados. É obtido por meio de informações fornecidas pela empresa em um formulário eletrônico sobre seus processos de gestão de pessoas (10% da nota total ou 50% do IQGP), além do Caderno de Evidências (10% da nota total ou 50% do IQGP). Este índice equivale a 20% do total de pontos na apuração do IFT;

 

IFT - Índice de Felicidade no Trabalho: É composto pelos índices acima, além da nota da Visita*. O IFT possui a seguinte fórmula de cálculo: (IQAT x 0,7) + (IQGP x 0,2) + (Visita x 0,1).

Visita: Dados obtidos por meio de visitas dos jornalistas às empresas pré-classificadas através do resultado do IQAT. Equivale a 10% do total de pontos na apuração do IFT.

 

Fonte: ´As melhores empresas para você trabalhar´. São Paulo: Abril, ago. 2006.

O que as Empresas Bem Sucedidas Têm que as Outras Não Têm


 
 
A edição especial “As melhores empresas para você trabalhar”, publicada regularmente pela revista Exame, tem mostrado que as melhores empresas para os funcionários são, também, as melhores em lucratividade e produtividade. Podemos então concluir que as empresas bem sucedidas têm, principalmente, funcionários e clientes satisfeitos.

 

O que, então, toda empresa deve fazer para ter funcionários e clientes satisfeitos?

 

Uma das melhores resposta que encontramos é a do consultor dinamarquês  Clauss Möller, que diz o seguinte:

 

“Coloca os funcionários em primeiro lugar, para que eles façam o mesmo com os clientes da empresa

 

 

Conforme disse o diretor-executivo do Hay Group, Vicente Gomes, as grandes empresas nacionais e internacionais já perceberam a importância de um bom ambiente de trabalho para a produtividade. "70% dos resultados dos negócios são influenciados por uma boa gestão do clima organizacional" (1)

 

Pesquisas feitas pela Great Place to Work Institute (2) provam que aspectos como salário e benefícios estão longe de figurar entre os fatores mais importantes na constituição desse local propício à produtividade e à inovação. As melhores empresas para trabalhar têm em comum, como traço determinante de sua cultura, o fato de desenvolverem relacionamentos baseados em confiança. Embora cada empresa seja absolutamente única e, portanto, diferente de todas as outras, qualquer empresa, de qualquer porte e em qualquer lugar, pode se tornar um excelente lugar para trabalhar caso adote práticas que criem um círculo virtuoso de confiança.

 

O que mostram as Pesquisas de Clima Organizacional? (3)

Pesquisas de clima evidenciam o fato de que as melhores organizações têm profissionais mais competentes e bem humorados. A Pesquisa de Clima objetiva mapear ou retratar os aspectos críticos que configuram o momento motivacional dos funcionários da empresa através da apuração de seus pontos fortes, deficiências, expectativas e aspirações.

 

As empresas devem, cada vez mais, melhorar seus índices de competitividade e para isso ela depende quase que única e exclusivamente de seus Seres Humanos - motivados, felizes e orgulhosos dos valores compartilhados com a organização.  Pesquisas indicam que colaboradores com baixos índices de motivação, utilizam somente 8% de sua capacidade de produção. Por outro lado, em setores/áreas/empresas onde encontramos colaboradores motivados este mesmo índice pode chegar a 60%. As empresas precisam manter o índice de motivação de seus colaboradores o mais elevado possível de forma que este valor passe a ser um dos seus indicadores de resultado.

 

É importante dizer que a Pesquisa de Clima deve sempre estar coerente com o planejamento estratégico da organização e deve contemplar questões de diferentes variáveis organizacionais, tais como:

 

O trabalho em si – com base nesta variável procura-se conhecer a percepção e atitude das pessoas em relação ao trabalho, horário, distribuição, suficiência de pessoal, etc;

 

Integração Setorial e Interpessoal – avalia o grau de cooperação e relacionamento existente entre os funcionários e os diversos departamentos da empresa;

 

Salário – analisa a existência de eventuais distorções entre os salários internos e eventuais descontentamentos em relação aos salários pagos por outras empresas;

 

Estilo Gerencial – aponta o grau de satisfação do funcionário com a sua chefia, em termos de competência, feedback, organização, relacionamento, etc;

 

Comunicação – buscar o conhecimento que os funcionários têm sobre os fatos relevantes da empresa, seus canais de comunicação, etc;

 

Desenvolvimento Profissional – avalia as oportunidades de treinamento e as possibilidades de promoções e carreira que a empresa oferece;

 

Imagem da empresa – procura conhecer o sentimento das pessoas em relação à empresa;

 

Processo decisório – esta variável revela uma faceta da supervisão, relativa à centralização ou descentralização de suas decisões;

 

Benefícios – apura o grau de satisfação com relação aos diferentes benefícios oferecidos pela empresa;

 

Condições físicas do trabalho – verifica as condições físicas de trabalho, as condições de conforto, instalações em geral, riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais;

 

Trabalho em equipe – Mede algumas formas de participação na Gestão da empresa;

 

Orientação para resultados – Verifica até que ponto a empresa estimula ou exige que seus funcionários se responsabilizem efetivamente pela obtenção de resultados.

 

Não existe uma Pesquisa de Clima padrão. Cada empresa adapta o questionário à sua realidade, linguagem e cultura de seus funcionários.

Para que a empresa tenha sucesso na mensuração do clima organizacional é necessário: credibilidade no processo, sigilo e confiança.

 

Atitudes dos empregados e o desempenho da empresa

Um exemplo bastante significativo é o da Sears. Após diversos estudos, os profissionais da Sears chegaram à seguinte conclusão, com relação ao índice que mede a atitude dos empregados:

 

Melhorias de Cinco Pontos nas atitudes dos empregados induzirão a um aumento de 1.3 pontos na satisfação dos clientes, o que, por sua vez, resultará em aumento de 0,5 % nas receitas.

 

Pesquisa da ISR (4) revela que companhias que possuem colaboradores comprometidos apresentam melhores resultados financeiros. A descoberta mais importante foi a diferença de quase 52 % no aumento do lucro operacional ao longo de um ano, entre companhias com colaboradores altamente comprometidos versus companhias cujos colaboradores tiveram baixos índices de comprometimento.

Companhias de alto comprometimento tiveram um aumento de 19,2 %, enquanto companhias de baixo comprometimento tiveram uma redução de 32,7 % no lucro operacional ao longo do período em estudo.

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1. Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/bom-ambiente-de-trabalho-e-cada-vez-mais-valorizado-como-identifica-lo/15062/ Consultado em 25/04/2008

2. As 100 melhores empresas para trabalhar na América Latina – HSM Management – Maio/Junho 2010 – pág, 34 – Como e por que construir essa excelência, por José Tolovi Jr – CEO Mundial da Great Place to Work Inc. e Ruy Shiozawa – CEO do Great Place to Work Institute Brasil.

3.Excertos do artigo de Washington Sorio - washington.sorio@globo.com  publicado no site http://www.guiarh.com.br/x28.htm -  Consultado em 16/05/2010

4. The Employee – Customer Profit Chain at Sears – in “Havard Business – Revie”, JN – Feb 1998.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

POR QUE OS ADVOGADOS SÃO TÃO INFELIZES


 
 
A advocacia é uma profissão prestigiada e bem remunerada, e as salas de aula das faculdades de direito estão cheias de novos alunos.  Em recente pesquisa, porém, 52 por cento dos advogados praticantes se disseram insatisfeitos. O problema não é financeiro, com certeza.  A partir de 1999, nos Estados Unidos, os associados (jovens aspirantes à sociedade em escritórios de advocacia) tendo rendimento de até 200 mil dólares por ano, só para começar, e os advogados há muito superaram os médicos como profissionais mais bem pagos.  Além do desencanto de que padecem, os advogados têm a saúde mental nitidamente comprometida.  Estão muito mais propensos à depressão do que a população em geral.

 

Pesquisadores da Johns Hopkins University encontraram uma elevação estatisticamente significativa de desordem depressiva importante em apenas três de 104 ocupações pesquisadas.  Quando os resultados foram agrupados de acordo com a sociodemografia, porém, os advogados ficaram com o primeiro lugar, sofrendo de depressão em um nível de 3,6 vezes mais alto do que todos aqueles que tinham um emprego.  Os advogados também sofrem mais de alcoolismo e dependência de drogas ilegais do que praticantes de outras profissões.  O índice de divórcios entre advogados, sobretudo mulheres, também se mostra mais alto do que entre outros profissionais.  Assim, qualquer que seja a medida adotada, os advogados personificam o paradoxo do dinheiro perdendo o poder: são os profissionais mais bem pagos e, no entanto, não são felizes nem saudáveis.  E eles sabem disso; muitos estão se aposentando mais cedo e outros, deixando a profissão.

 

A Psicologia Positiva considera três as causas principais do baixo estrado de ânimo entre os advogados.  A primeira é o pessimismo, definido não no sentido coloquial (ver o copo meio vazio), mas no estilo de explicação pessimista. Esses pessimistas tendem a atribuir a causa de eventos negativos a fatores estáveis e globais ( “Vai durar para sempre e vai contaminar tudo”). O pessimista considera os maus eventos penetrantes, permanentes e incontroláveis, enquanto o otimista os considera localizados, temporários e mutáveis.

 

Assim, os pessimistas são perdedores em várias frentes.  Mas existe uma brilhante exceção; os pessimistas se dão melhor no direito.  Contrastando nitidamente com os resultados de estudos anteriores em outras áreas, os pessimistas estudantes de direito, em média, tiveram desempenho melhor em medidas tradicionais de realização do que seus colegas otimistas.

 

Entre os advogados, o pessimismo é visto como vantagem porque, ao considerar os problemas como penetrantes e permanentes, estão atendendo ao que os meios jurídicos chamam de prudência. Uma perspectiva prudente permite ao bom advogado enxergar todas as armadilhas e catástrofes possíveis em uma determinada transação. A capacidade de antever problemas e deslealdades, impossível a um otimista, é altamente útil ao advogado , que, assim, pode ajudar o cliente a se defender dessas eventualidades improváveis.  Assim como prevêem resultados negativos para o cliente, prevêem resultados negativos para si mesmos.  Os advogados pessimistas são mais propensos a acreditar que não vão conseguir arranjar uma companheira, que sua profissão é uma máfia, que a esposa é infiel ou que a economia caminha para o desastre. Desse modo, o pessimismo, tão útil à profissão, traz com ele alto risco de depressão na vida pessoal.

 

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Fonte: Excertos de Felicidade autêntica: Usando a nova psicologia para a realização permanente / Martin E. P. Seligman / Rio de janeiro: Objetiva, 2009

 

 

"Você não precisa ter sucesso para ser feliz, mas precisa ser feliz para ter sucesso"

O curso mais concorrido da melhor universidade do mundo - O jeito Harvard de ser feliz - é desenvolvido pelo especialista Shawn Achor. Com base nos sete princípios descritos por Shawn,  a T&G desenvolverá, dia 26/08/2012, o curso:

O Jeito Certo de Ser Feliz”.

Será tolice as empresas, os profissionais e as pessoas não tirarem proveito desse conhecimento.

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Felicidade em Frases


Felicidade em Frases

O que dizem os especialistas sobre a felicidade

 

 

“Você não precisa

Ter sucesso para ser feliz,

mas precisa ser feliz

para ter sucesso”

Shawn Achor

 

 

 

“As companhias mais admiradas e mais rentáveis compartilham de um denominador comum:

pessoas felizes.”

Richard Whiteley

 

 

“O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: ‘Se eu fosse você...”

A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando nasce de uma longa e silenciosa escuta.

É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina.”

Rubem Alves

 

 

Sorria, meu bem, sorria

“O sorriso é a forma mais universal de expressar a alegria e a cumplicidade de um momento, estimulador do processo de cura e protagonista  da arte de viver em direção à felicidade”

Aline Stürmer

 

“ Profissionais que demonstram o bom humor, mesmo em momentos mais críticos, tendem a ser bem sucedidos”

Giorgio Della Seta

Presidente da Pirelli

 

 

 

“ O bom humor e a presença de espírito vêm ganhando espaço no mundo dos negócios”

Ricardo Gonçalves

Presidente da Nestlé

 

 

 

 “Em nossas contratações, procuramos identificar profissionais de alto astral, maduros e responsáveis.”

Francisco Amaury Olsen

Presidente da Tigre

 

 

“ Mais do que qualquer outro elemento, a diversão é o segredo do sucesso da Virgin.

Isso não acontece só porque a diversão é... bem... divertida.  Mas porque a diversão também leva a resultados concretos.

Richard Branson

CEO da Virgin

 

“O riso é sinônimo de competência”

Richard Branson

CEO da Virgin

 

“O humor é, de longe, a mais importante atividade do cérebro humano.”

Edward de Bono

 

 

O valor contagiante e terapêutico do sorriso está largamente comprovado.  Ele é o oxigênio que purifica o sangue, melhora a circulação, relaxa os músculos e traz saúde alegria.

 

Sorria sempre e para todos!

O sorriso é o melhor presente e o melhor “bom dia”

que podemos oferecer ao próximo.

Felício Calegaro Neto

 

 

"Nós não sorrimos porque somos felizes,

nós somos felizes porque sorrimos.“

William James

 

"Um dia sem riso é um dia desperdiçado."

Charlie Chaplin

 

 

"Sempre que você consegue que as pessoas riam, elas estão ouvindo e você pode dizer praticamente qualquer coisa a elas.“

Herbert Gardner

 

 

Rir de 100 a 200 vezes equivale ao mesmo esforço de remar por 10 minutos.

Que tal começar o exercício agora?

Willian Fry

Professor da Stanford University

 

 

O ambiente de trabalho tem que estar intrinsecamente ligado à felicidade.

Milton Luiz Pereira

Diretor de Desenvolvimento Humano da Serasa Experian

 

 

 

Eu acho que ninguém até hoje inventou uma coisa tão divertida, e que nos mantêm tão jovens, como um bom trabalho.

Frederick Hudson Ecker

 

Prezado leitor(a):

Envie-nos sua frase e ou a frase que mais goste. Após análise, as frases selecionadas serão incluídas na próxima edição deste texto.